Técnico do CRAV sai cansado e desencantado com a modalidade
Cansado e desencantado. É assim que o técnico Júlio Faria deixa o comando técnico do CRAV, ao fim de 22 anos de ligação à equipa minhota, que foi esta época despromovida ao escalão secundário.
Júlio Faria já não é treinador do CRAV. Por opção própria, o técnico abandona o clube ao fim de 22 anos de ligação à equipa minhota – o Clube de Rugby de Arcos de Valdevez foi criado há 23 anos. “Saio por opção própria. São muitos anos ligado CRAV. Sinto-me cansado e desencantado, de uma forma geral, com o râguebi português. Continua a dar-se mais importância à alta competição do que ao desenvolvimento da modalidade. A Federação preocupa-se mais com os resultados”, afirma, Júlio Faria.Júlio Faria começou por ser jogador-treinador no CRAV. “É tempo demasiado. Será agora um ano sabático. Espero ver alguns jogos, mas vou deixar de me preocupar com o râguebi”, adianta o técnico, que não recebia ordenado pelas funções que desempenhava. “Nunca quis. Sempre foi por carolice”, diz.Mas o que lhe marcou mais ao longo destes longos anos ao serviço do CRAV? “Os treinos, os jogos e a dedicação que os jogadores tiveram. Além disso, para mim foi muito importante assistir à independência do CRAV como clube representativo de uma região. Conseguimos mobilizar muita juventude da terra para jogar râguebi. Acabámos por desempenhar um trabalho de formação desportiva dos atletas”, explica Júlio Faria, que tem 60 anos.«Subida» ao infernoSe o momento era de felicidade, no final da época de 2002/03, quando o CRAV regressou à I Divisão, cedo se percebeu que a subida ao escalão principal poderia significar ao autêntico inferno. O clube de Arcos de Valdevez ficou sem campo próprio, para jogar e treinar, no início da temporada de 2003/04. A «casa» dos minhotos para os jogos oficiais passou a ser o Estádio Universitário do Porto. E para treinar só mesmo duas vezes por semana... em Viana do Castelo.“Foi um ano muito difícil. Lutámos contra tudo e contra todos durante a época. A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez não cumpriu a promessa de termos um campo. Aliás, creio mesmo que ainda não há certeza de que este ano o CRAV terá o seu campo”, refere o técnico.Perante todas as dificuldades que o clube passou ao longo da temporada, os minhotos não resistiram e desceram ao escalão secundário. Pedro Aguilar será o novo técnico do CRAV para a temporada 2004/05 e será coadjuvado por Nuno Vaz. Regressar ao convívio entre os grandes será seguramente um dos objectivos dos minhotos.
Júlio Faria já não é treinador do CRAV. Por opção própria, o técnico abandona o clube ao fim de 22 anos de ligação à equipa minhota – o Clube de Rugby de Arcos de Valdevez foi criado há 23 anos. “Saio por opção própria. São muitos anos ligado CRAV. Sinto-me cansado e desencantado, de uma forma geral, com o râguebi português. Continua a dar-se mais importância à alta competição do que ao desenvolvimento da modalidade. A Federação preocupa-se mais com os resultados”, afirma, Júlio Faria.Júlio Faria começou por ser jogador-treinador no CRAV. “É tempo demasiado. Será agora um ano sabático. Espero ver alguns jogos, mas vou deixar de me preocupar com o râguebi”, adianta o técnico, que não recebia ordenado pelas funções que desempenhava. “Nunca quis. Sempre foi por carolice”, diz.Mas o que lhe marcou mais ao longo destes longos anos ao serviço do CRAV? “Os treinos, os jogos e a dedicação que os jogadores tiveram. Além disso, para mim foi muito importante assistir à independência do CRAV como clube representativo de uma região. Conseguimos mobilizar muita juventude da terra para jogar râguebi. Acabámos por desempenhar um trabalho de formação desportiva dos atletas”, explica Júlio Faria, que tem 60 anos.«Subida» ao infernoSe o momento era de felicidade, no final da época de 2002/03, quando o CRAV regressou à I Divisão, cedo se percebeu que a subida ao escalão principal poderia significar ao autêntico inferno. O clube de Arcos de Valdevez ficou sem campo próprio, para jogar e treinar, no início da temporada de 2003/04. A «casa» dos minhotos para os jogos oficiais passou a ser o Estádio Universitário do Porto. E para treinar só mesmo duas vezes por semana... em Viana do Castelo.“Foi um ano muito difícil. Lutámos contra tudo e contra todos durante a época. A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez não cumpriu a promessa de termos um campo. Aliás, creio mesmo que ainda não há certeza de que este ano o CRAV terá o seu campo”, refere o técnico.Perante todas as dificuldades que o clube passou ao longo da temporada, os minhotos não resistiram e desceram ao escalão secundário. Pedro Aguilar será o novo técnico do CRAV para a temporada 2004/05 e será coadjuvado por Nuno Vaz. Regressar ao convívio entre os grandes será seguramente um dos objectivos dos minhotos.
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