Clube Náutico de Viana chumba fusão
Os sócios do Clube Náutico de Viana chumbaram a fusão com o ARCO. A maioria até estava de acordo, mas a votação não teve a expressão estatutária necessária, o que não surpreendeu o antigo presidente Ricardo Felgueiras.
O CN Viana aprovou, em Assembleia Geral (AG), a fusão com o ARCO, só que a maioria não atingiu os valores estatutários necessários, pelo que a decisão não pôde ser validada.
O CN Viana aprovou, em Assembleia Geral (AG), a fusão com o ARCO, só que a maioria não atingiu os valores estatutários necessários, pelo que a decisão não pôde ser validada.
Este resultado não surpreendeu Ricardo Felgueiras, o antigo presidente de Direcção que pediu a demissão justamente para não obstruir o processo de fusão.“A Direcção estava a trabalhar para isso e falhou por pouco, precisava de 75 por cento dos votos. Foi pena, tenho que respeitar a decisão da maioria, assim como ia respeitar caso a fusão tivesse sido aprovada”, revelou o antigo dirigente, justificando a demissão pedida em Novembro de 2006, a par do vice-presidente Ricardo Machado: “Da maneira que estava a ser tratada, a fusão ia fazer com que se perdesse o estatuto de utilidade pública dos dois clubes. Eu sou a favor de um clube único, mas a solução era o CN Viana, que tem 80 anos, englobar o outro clube. Só que cada um defende a sua dama e o ARCO não queria esta fusão, entendia que era melhor do que nós”.“Afastei-me na Assembleia que houve na primeira semana de Fevereiro, tal como o «vice», porque os outros elementos da Direcção eram a favor da fusão. Como eu era contra, nos moldes em que era proposta, afastámo-nos para não criarmos guerras”, acrescentou Ricardo Felgueiras, reportando-se a uma reunião magna em que os associados debateram a (falta de) resposta da autarquia aos pedidos de explicações solicitados pelos «auri-negros». Apesar da saída de dois elementos, a Direcção manteve quórum para permanecer em funções, tendo Ricardo Costa assumido a liderança.
O antigo presidente, lembrando que “esta Direcção disse que, se a fusão perdesse, só ficava até ao final da época desportiva”, sublinhou que não está disponível para encabeçar uma nova solução: “Agora não há fusão, a AG votou contra. Eu estou indisponível, mandei o voto por representante. Uma coisa é trabalhar para o desporto e outra é andar em guerras, mas eu não vou perder tempo com guerras. Se houver uma nova AG, nem lá ponho os pés”.
A saída de Ricardo Felgueiras do CN Viana faz com o dirigente assuma funções apenas numa colectividade local, a Juventude, depois de também ter passado pelo Vianense. “Vou ser secretário. Não queria, mas pediram-me para colaborar com o presidente que me sucedeu na Direcção”, justificou.
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