Vianense Fernando Silva campeão nacional de corta mato…
ATLETISMO
Um manancial de sensações invadiu, no passado domingo, o Campeonato Nacional de Corta-mato longo, realizado em Guimarães. Primeiro, a plena sensação de competitividade: estes foram, seguramente, os campeonatos mais competitivos dos últimos anos (o que nos faz perguntar onde esteve o serviço público de televisão, que só transmite atletismo com 15 dias de atraso?...); em segundo lugar, a sensação da vitória, com o vianense Fernando Silva e Anália Rosa (ambos do Maratona) a erguerem os braços na meta depois de árdua luta com os seus opositores e a revalidarem os títulos ganhos em 2004.
Na corrida masculina (12 000 m), o vianense Fernando Silva natural de São Romão de Neiva, foi quem mais fez por merecer o triunfo. Foi quem impôs o ritmo e quem segurou os ímpetos circunstâncias de outros candidatos ao título, como Hélder Ornelas, Manuel Magalhães ou Alfredo Braz. Foi este quem deu mais luta ao fundista do Maratona, forçando-o a superar-se, pois, para ele... o candidato ao triunfo era Hélder Ornelas. Braz tentou tudo até à linha de meta, mas não chegou para derrotar Fernando Silva.
No fim, ficaram ambos a conversar durante algum tempo, cara a cara. Abraçaram-se depois de Fernando, numa atitude nobre, lhe ter pedido desculpa por lhe "ter tirado o sonho". Braz deixou escapar as lágrimas e disse: "Estou destroçado. Estive tão perto de concretizar o meu grande sonho. É uma dor muito grande".
Na corrida feminina (8000 m), o dado novo foi a intromissão de Vanessa no quinteto que a meio da corrida se isolou: Anália Rosa, Ana Dias, Mónica Rosa e Inês Monteiro. Foi o regresso de Vanessa ao crosse (tinha sido quinta no escalão de juvenis em 2002), embora esta prova tenha sido apenas para "matar saudades", pois vinha de um estágio de natação. Não é fácil estabelecer a fronteira: se é o atletismo que está mau, tornando-se fácil uma atleta ficar em quinto lugar (e derrotar, entre outras, Carla Sacramento por 32 segundos), se as qualidades de Vanessa é que são incomuns...
A primeira a ceder foi a filha de Venceslau Fernandes, depois do trabalho de Ana Dias na frente do grupo. Não admirou, por isso, que a faltarem 500 metros, apenas Anália, Mónica e Inês pudessem lutar pelo título. Mais rápida no fim, como há uma semana na variante curta, Anália Rosa venceu o seu segundo título.
Conforlimpa campeã
Eduardo Henriques, que reapareceu em sétimo, "salvou" a Conforlimpa e guindou-a ao êxito inesperado e inédito. Claro que Luís Jesus (3º), Alberto Chaíça (8º) e José Ramos (15º) foram determinantes, mas o regresso de Eduardo possibilitou o título à equipa das "limpezas" que era vice-campeã há quatro anos. A Skoda foi segunda e o Maratona, o agora ex-campeão, dificilmente poderia fazer melhor do que o terceiro a fechar a equipa na 22ª posição. No sector feminino, o Maratona ganhou o 13º título (sétimo consecutivo).
GEICE DESPORTO
Um manancial de sensações invadiu, no passado domingo, o Campeonato Nacional de Corta-mato longo, realizado em Guimarães. Primeiro, a plena sensação de competitividade: estes foram, seguramente, os campeonatos mais competitivos dos últimos anos (o que nos faz perguntar onde esteve o serviço público de televisão, que só transmite atletismo com 15 dias de atraso?...); em segundo lugar, a sensação da vitória, com o vianense Fernando Silva e Anália Rosa (ambos do Maratona) a erguerem os braços na meta depois de árdua luta com os seus opositores e a revalidarem os títulos ganhos em 2004.
Na corrida masculina (12 000 m), o vianense Fernando Silva natural de São Romão de Neiva, foi quem mais fez por merecer o triunfo. Foi quem impôs o ritmo e quem segurou os ímpetos circunstâncias de outros candidatos ao título, como Hélder Ornelas, Manuel Magalhães ou Alfredo Braz. Foi este quem deu mais luta ao fundista do Maratona, forçando-o a superar-se, pois, para ele... o candidato ao triunfo era Hélder Ornelas. Braz tentou tudo até à linha de meta, mas não chegou para derrotar Fernando Silva.
No fim, ficaram ambos a conversar durante algum tempo, cara a cara. Abraçaram-se depois de Fernando, numa atitude nobre, lhe ter pedido desculpa por lhe "ter tirado o sonho". Braz deixou escapar as lágrimas e disse: "Estou destroçado. Estive tão perto de concretizar o meu grande sonho. É uma dor muito grande".
Na corrida feminina (8000 m), o dado novo foi a intromissão de Vanessa no quinteto que a meio da corrida se isolou: Anália Rosa, Ana Dias, Mónica Rosa e Inês Monteiro. Foi o regresso de Vanessa ao crosse (tinha sido quinta no escalão de juvenis em 2002), embora esta prova tenha sido apenas para "matar saudades", pois vinha de um estágio de natação. Não é fácil estabelecer a fronteira: se é o atletismo que está mau, tornando-se fácil uma atleta ficar em quinto lugar (e derrotar, entre outras, Carla Sacramento por 32 segundos), se as qualidades de Vanessa é que são incomuns...
A primeira a ceder foi a filha de Venceslau Fernandes, depois do trabalho de Ana Dias na frente do grupo. Não admirou, por isso, que a faltarem 500 metros, apenas Anália, Mónica e Inês pudessem lutar pelo título. Mais rápida no fim, como há uma semana na variante curta, Anália Rosa venceu o seu segundo título.
Conforlimpa campeã
Eduardo Henriques, que reapareceu em sétimo, "salvou" a Conforlimpa e guindou-a ao êxito inesperado e inédito. Claro que Luís Jesus (3º), Alberto Chaíça (8º) e José Ramos (15º) foram determinantes, mas o regresso de Eduardo possibilitou o título à equipa das "limpezas" que era vice-campeã há quatro anos. A Skoda foi segunda e o Maratona, o agora ex-campeão, dificilmente poderia fazer melhor do que o terceiro a fechar a equipa na 22ª posição. No sector feminino, o Maratona ganhou o 13º título (sétimo consecutivo).
GEICE DESPORTO
publicada por rgeice às
5:54 da tarde
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