Juventude de Viana trava Dragão

Juventude de Viana e FC Porto empataram (3-3), no passado domingo, em Viana do Castelo, em jogo que fechou a 7ª jornada do Campeonato Nacional da I Divisão.
Os pupilos de Fernando Fallé encararam este jogo como pretexto para assumir a liderança da prova e quase conseguiam não fosse o FC Porto acordar a tempo. A equipa vianense fez uma primeira parte diabólica.
Iniciando o jogo de forma empenhada, aplicando o seu hóquei rápido e prático e fazendo circular a bola por todos os atletas com segurança, chegou ao intervalo a vencer (2-0). Aos 5 minutos de jogo, João Banza, oportuno ao segundo poste, concluiu com êxito um passe certeiro de Rodrigo Sousa que, já perto do intervalo, com um remate rasteiro ele próprio ampliou a vantagem.
A segunda parte foi mais lenta, mais mal jogada, mas permitiu que o FC Porto, embora com muita felicidade conseguisse chegar ao empate. Franklim Pais, para não correr o risco de sair de Viana de Castelo com uma derrota, não rodou tanto os jogadores – Pedro Gil esteve ausente –, obrigando os mais experientes atletas do plantel a um esforço físico suplementar para travar o ímpeto ofensivo dos vianenses, mas conseguiu segurar a igualdade.“Podíamos ter vencido, uma vez que fomos superiores durante toda a partida”, disse o treinador da Juventude de Viana, Fernando Fallé.
Franklim Pais, por seu turno, reconheceu que “o resultado foi justo. A arbitragem foi tendenciosa mas, aqui em Viana do Castelo, já é habitual”.
A dupla de arbitragem perdoou a expulsão a Edo Boch depois de o guarda-redes portista ter agredido a soco, João Banza. Os árbitros “apenas” marcaram grande penalidade a favor dos da casa e mostraram somente cartão amarelo ao guardião espanhol.

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