Tiago "representa" Viana no mundial da Alemanha

Aos 13 anos, Tiago abraça o futebol ingressando no S.C.Vianense, o clube da terra em que todos os miúdos queriam jogar, mas ao fim de alguns meses de experiência, Carlos Mendes decide “suspender” a carreira do filho. “Era uma altura de formação, em que os miúdos precisavam era de jogar. No Vianense só treinava quem ia jogar no domingo seguinte. Para os outros não havia treino e ele não estava lá a fazer nada”, lamenta.
Deixa o futebol, praticamente dispensado do seu primeiro clube, para se dedicar ao andebol na equipa do bairro onde sempre viveu - Capitães de Abril. Foi guarda-redes, representou a selecção distrital e chegou a ser considerado o “jogador mais espectacular” num torneio internacional de andebol de praia. Conta quem o conhece que “até podia ter feito uma grande carreira”, se o futebol não falasse mais alto.
Aos quinze anos regressa ao futebol na modesta formação do Âncora-Praia (Caminha), mas só começa a jogar oficialmente um ano mais tarde, já que a equipa não dispunha de infantis. “Ganhou muita maturidade e o andamento que impulsionou a carreira que tem hoje”, afirma o pai, elogiando a “persistência” que sempre demonstrou, mesmo quando a escola se ressentia. “Dizia sempre: Eu vou ser jogador de futebol, mas estejam descansados que no final do ano passo. E assim foi, nunca reprovou”, recorda o pai.

Já António Brito, proprietário do café, garante que no interior está tudo pronto para acompanhar o “miúdo da terra” com um estádio improvisado. Em funcionamento estão cinco televisões e um plasma gigante, à disposição dos 150 adeptos esperados em cada partida do Mundial. Ao camisa 19 os frequentadores do Café Brito só fazem um pedido: “Se for campeão que nos venha mostrar a taça”.
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