Velasquez e Tiago Barbosa ouvidos pelo Ministério Público
HÓQUEI EM PATINS
Mariano Velasquez, Tiago Barbosa e o agente da PSP que terá, alegadamente, presenciado a agressão do benfiquista ao jogador do Juventude de Viana, no passado de sábado, foram ouvidos durante a manhã desta segunda-feira pelo Ministério Público, no Palácio da Justiça, em Lisboa. Ao contrário do esperado, foi decidido que não existia matéria suficiente para avançar desde logo para julgamento, pelo que o processo iniciou-se como é habitual pela fase de inquérito e assim continuará até ser deduzida a acusação.
O atleta dos encarnados foi o primeiro a ser ouvido, depois de algum tempo de espera durante a qual contou com a solidariedade de cerca de uma dezena de apoiantes: equipa técnica, bem como elementos ligados às direcções da secção de hóquei e da claque Diabos Vermelhos. Seguiu-se o testemunho de Tiago Barbosa, que prescindiu da presença do advogado, e do agente Telmo Neto.
No final, apenas o hoquista do Juventude de Viana acedeu em falar aos jornalistas. "Vim aqui para dar seguimento à queixa apresentada. Não trouxe advogado, porque quem é agredido no complexo desportivo do Benfica por um jogador desse clube, na presença da força da autoridade, não precisa de mais nada para se defender", começou por afirmar Tiago Barbosa, recusando-se a comentar os argumentos dos benfiquistas, segundo os quais Velasquez terá agido em legítima defesa, numa reacção motivada ainda por pretensas provocações do jogador vianense.
A versão de Barbosa é bem diferente: "Chegámos por volta das 16h00 ao pavilhão e, depois de deixarmos os sacos nos balneários, fomos a um bar ali próximo [em frente ao Media Market] tomar qualquer coisa. Entretanto, passei pelo Mariano, a quem não disse rigorosamente nada, senti um empurrão e, quando me virei, levei um soco. Vi que tinha sido ele o autor da agressão, assim como um polícia que assistiu a tudo."
O Benfica também se queixou de ter tido problemas na deslocação a Viana do Castelo, coisa que o atleta da equipa local afirmou desconhecer, respondendo da mesma forma quanto aos motivos que terão levado à agressão: "Isso terão de perguntar ao Mariano, mas, sinceramente, julgo que nada justifica a violência. Isto não é exemplo que se dê às crianças. Um jogo de hóquei é para os jogadores darem espectáculo e divertir o público, não pode servir para retaliações ou vinganças. Não tive qualquer picardia com o Mariano... nem com ele, nem com ninguém."
geicedesporto@iol.pt
Mariano Velasquez, Tiago Barbosa e o agente da PSP que terá, alegadamente, presenciado a agressão do benfiquista ao jogador do Juventude de Viana, no passado de sábado, foram ouvidos durante a manhã desta segunda-feira pelo Ministério Público, no Palácio da Justiça, em Lisboa. Ao contrário do esperado, foi decidido que não existia matéria suficiente para avançar desde logo para julgamento, pelo que o processo iniciou-se como é habitual pela fase de inquérito e assim continuará até ser deduzida a acusação.
O atleta dos encarnados foi o primeiro a ser ouvido, depois de algum tempo de espera durante a qual contou com a solidariedade de cerca de uma dezena de apoiantes: equipa técnica, bem como elementos ligados às direcções da secção de hóquei e da claque Diabos Vermelhos. Seguiu-se o testemunho de Tiago Barbosa, que prescindiu da presença do advogado, e do agente Telmo Neto.
No final, apenas o hoquista do Juventude de Viana acedeu em falar aos jornalistas. "Vim aqui para dar seguimento à queixa apresentada. Não trouxe advogado, porque quem é agredido no complexo desportivo do Benfica por um jogador desse clube, na presença da força da autoridade, não precisa de mais nada para se defender", começou por afirmar Tiago Barbosa, recusando-se a comentar os argumentos dos benfiquistas, segundo os quais Velasquez terá agido em legítima defesa, numa reacção motivada ainda por pretensas provocações do jogador vianense.
A versão de Barbosa é bem diferente: "Chegámos por volta das 16h00 ao pavilhão e, depois de deixarmos os sacos nos balneários, fomos a um bar ali próximo [em frente ao Media Market] tomar qualquer coisa. Entretanto, passei pelo Mariano, a quem não disse rigorosamente nada, senti um empurrão e, quando me virei, levei um soco. Vi que tinha sido ele o autor da agressão, assim como um polícia que assistiu a tudo."
O Benfica também se queixou de ter tido problemas na deslocação a Viana do Castelo, coisa que o atleta da equipa local afirmou desconhecer, respondendo da mesma forma quanto aos motivos que terão levado à agressão: "Isso terão de perguntar ao Mariano, mas, sinceramente, julgo que nada justifica a violência. Isto não é exemplo que se dê às crianças. Um jogo de hóquei é para os jogadores darem espectáculo e divertir o público, não pode servir para retaliações ou vinganças. Não tive qualquer picardia com o Mariano... nem com ele, nem com ninguém."
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